Por Melody Westenra
Estou honrada de, nessa edição da minha infame coluna, homenagear a única atriz que poderia ter saído diretamente da imaginação do genial Tim Burton. Inclusive, se assim o fosse, eu de fato gostaria da moça. Mas é dureza ter que assistir a um esqueleto ambulante tentando atuar.
A aberração da vez é a senhorita Gwilnetlh Paltrow – ou seja lá como se escreva o nome.
A loira oxigenada é amada por muita gente ao redor do mundo – fenônemo inexplicável!
Não bastasse ter o cabelo arruinado pelo uso excessivo de água oxigenada, ela é a única mulher do mundo que não ganhou um corpo nem quando ficou grávida. A única. Todas as outras mulheres ganham peito, ganham curvas acentuadas nos quadris, têm as coxas engrossadas... Mas não Paltrow. Triste.
Eu entendo que existam pessoas com atração pelas moças extremamente magras, entendo quem as aprecie... Mas não quem aprecia Gwyineth. Ela não é simplesmente magra – ela não tem carne entre os ossos e a pele! Nem um único milímetro!
Gwyneth é a personificação da falta de curvas e sensualidade. Pernas de Olívia Palito, bunda caidíssima, seios infelizes, braços longos e desajeitados....
E nem venham me dizer que o rosto dela é bonito, sereno, contemplativo ou o caralho. Seu rosto é tão feio quanto todo o resto – com a pequena diferença de que rostos podem ser disfarçados com quilos de maquiagem (não que faça muita diferença nesse caso).
Gwyneht parece ter rugas em volta dos olhos desde os cinco anos de idade. É pálida como um cadáver. Não tem sobrancelhas – item indispensável para a formação expressiva facial (afinal de contas, ninguém acha a Monalisa bonita). Tem um formato esquisitíssimo nos olhos, caídos, como aquele cachorro que tem cara de velho desde o nascimento. E em tempos de encher os lábios com silicone, onde está a boca dessa mulher?!
Como se não bastasse, a atriz é, junto com Kirsten Dunst, uma das mulheres mais mal vestidas de Hollywood. Não sabe chamar atenção para os (invisíveis aos meus olhos) pontos fortes de seu corpo, não tem o menor discernimento na escolha de cores que disfarcem sua cor de pele fantasmagórica...
Eu imaginaria que algo a moça deveria ter para ter desbravado os caminhos hollywoodianos – algo do tipo ‘talento’ – mas quantos personagens diferentes ela já representou? Nenhum! Ela é sempre monocórdia, monótona, tediosa... Não sabe realçar nuances de personalidades, não consegue tonear a voz em função de emocionar... É uma estátua, a coitada.
Estou agora há algum tempo tentando concluir esse texto de maneira engraçada, ou útil, ou espirituosa – mas pensar em Gwyneth Paltrow faz meu cérebro se tornar Gwyneth Paltrow e eu terei de abandoná-los sem conclusão efetiva.
Adeus.
Ps: Infelizmente esse será o último anti-musas. Não tenho mais tempo para continuar escrevendo, nem mais muitas idéias – apesar de todas as sugestões oferecidas pelos participantes da comunidade da Zingu! No Orkut. Espero que tenham gostado da minha curtíssima estadia no anti-musas – sentirei falta.
