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Dossiê Carlos Imperial

BIOGRAFIA, ANEXOS E FILMOGRAFIA COMENTADA

Por Denílson Monteiro, especialmente para a Zingu!

"Neto ou bisneto ( nem me lembro ...) do Barão de Itapemirim, que servia à Corte Imperial, minha família adotou esse nome. Daí ser eu mesmo Carlos Imperial. Não uso pseudônimo e posso, com 1,82 de altura e mais de 100 quilos de peso, ser visto a olho nu, sem o auxílio de microscópio ". (Diário de Pernanbuco, 30/10/69)

Carlos Eduardo Corte Imperial

BIOGRAFIA - Compositor. Nascido na cidade de Cachoeiro do Itapemirim(ES), começou a se interessar por música ainda criança por influência de sua mãe, a professora Maria José, que lhe deu lições de piano e acordeon. Em 1942, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Participou, como ator, de vários filmes musicais da Atlântida e outras companhias, entre 1954 e 1965. Foi apresentador de diversos programas de rádio e tv voltados para o público jovem, produtor teatral de sucesso, jornalista e vereador mais votado do Rio de Janeiro em 1982.

DADOS ARTÍSTICOS – Na adolescência já era figura conhecida em Copacabana, participante do carnaval da rua Miguel Lemos. Em 1955, com a chegada do rock’n roll ao Brasil, tornou-se um entusiasta do novo ritmo, colecionando discos e revelando-se exímio dançarino. Em 1956, criou o “Clube do Rock”, organizando jam sessions e rock sessions no clube “Copa Golf” em Copacabana, onde também se apresentava com seu conjunto “Os Terríveis”. Em 1957, compôs as músicas e organizou os dançarinos para o filme "De vento em popa", no qual Oscarito e Sônia Mamede interpretaram, "Calipso rock", parceria sua com Roberto Reis e Silva. Por essa época passou a fazer parte da equipe do diretor da tv Tupi, Jaci Campos. Suas primeiras oportunidades foram como ator e assistente de Jaci no programa “Câmera Um”. Pouco tempo depois passou a ter um quadro fixo em outra atração do diretor intitulada “Meio-dia”. Tinha quinze minutos diários que batizou também de “Clube do RocK”. Devido a imediata associação do seu nome com o “rock’n roll”, foi convidado em 1958, com os artistas do “Clube do Rock”, para acompanhar o astro Bill Halley em sua excursão pelo Brasil. Em 1959, Roberto Carlos, revelado no programa da Tupi, lançou pela Polydor seu primeiro disco com as bossas "João e Maria", e "Fora do tom", de parceria dos dois. No ano seguinte, o mesmo cantor lançou novo compacto, agora na Colúmbia, trazendo dois sambas de Imperial, "Canção do amor nenhum" e "Brotinho sem juízo". Em 1961 Imperial passou a assinar a coluna "O mundo é dos Brotos" na “Revista do Rádio”. Na mesma época, trabalhou no filme "Mulheres cheguei", juntamente com o “Clube do Rock” e Eduardo Araújo. Em 1962 teve ainda as composições "Eu quero twist", parceria com Erasmo Carlos gravada por Reynaldo Rayol e o cha cha cha “Terezinha” por seu ex-secretário, o cantor Wilson Simonal. Em São Paulo, dirigiu Simonal na tv Record no programa “Show em Si ... monal”. Com ele ,Nonato Buzar e o grupo “Som Três” ( Sabá Oliveira, César Camargo Mariano e Toninho Pinheiro), criou o “Samba jovem”, que acabou ficando mais conhecido como “Pilantragem”. Deste novo ritmo surgiram composições como "O carango", parceria com Nonato Buzar, gravada por Erasmo Carlos e Simonal; “Mamãe passou açúcar em mim” e “Nem vem que não tem”, também do repertório de Simonal.”. Em 1967 obteve um de seus maiores êxitos como compositor, "O bom", interpretada por Eduardo Araújo que também gravou com sucesso no mesmo disco, "O Goiabão", parceria dos dois. Foi também neste ano que ficou conhecido no Brasil inteiro ao participar do programa “Esta Noite se Improvisa”, onde demonstrou um grande conhecimento da música brasileira, provando que seu interesse musical não se limitava apenas ao rock. Na atração da tv Record, criou um personagem arrogante, que destratava os adversários e o próprio público. Era sempre recebido pelo auditório com vaias. Cunhou então uma de suas frases mais famosas: “Prefiro ser vaiado no meu Mercury Cougar do que ser aplaudido de pé num ônibus”. Por essa época apresentou na TV Rio o programa "Brotos no 13". De 1967 a 1969, foi o compositor brasileiro com maior arrecadação em direitos autorais. A atriz francesa Brigitte Bardot chegou a gravar uma versão de “Nem vem que não tem”(“Tu veux , tu veux pás”). “A Praça”, gravada por Ronnie Von, foi uma composição que caiu no gosto do público, mas que gerou grande polêmica quando surgiram várias pessoas dizendo-se verdadeiras autoras da canção. Também foi muito criticada por suas semelhanças com a canção americana “Makin’ whoopie” de W. Donaldson e Gus Kahn. Em 1968 tornou-se o último parceiro do sambista Ataulfo Alves, com quem compôs três sambas, entre os quais, "Você passa e eu acho graça", que alcançou grande sucesso, na voz de Clara Nunes, tendo sido regravada por Martinho da Vila, em 2002, no CD " Alma e Coração" e Cássia Eller, na coletânea póstuma “Participação Especial”. Em seu programa "Os Brotos Comandam", apresentado na TV Continental e na Rádio Guanabara, foram revelados Eduardo Araújo, “Renato e seus Blue Caps”, Ed Wilson, Edson Grey, Rosemary, Marcos Moran, Erasmo Carlos, e muitos outros. Participou da produção dos dois primeiros LPs de Elis Regina, “Viva a Brotolândia” e “Poema de Amor”. Com o fim do movimento da Jovem Guarda passou a atuar no jornalismo com colunas no jornal Última Hora ( A Corte do Imperial) e revista “Amiga”( “O Plá do Imperial” ) e na produção e direção de filmes Obteve grande êxito como produtor teatral, suas peças foram recorde de público. Dentre elas vale destacar “Um Edifício Chamado 200” , de Paulo Pontes e “O Cordão Umbilical”, de Mário Prata. Compôs as trilhas sonoras dos filmes “Bebel, a garota-propaganda” e “Cassy Jones, o magnífico sedutor”, prêmio juntamente com “A Viúva Virgem” de melhor autor e partitura musical do INC (Instituto Nacional de Cinema) em 1972. Continuou a investir na descoberta de novos talentos como os cantores Fábio e Guilherme Lamounier e o conjunto “A Turma da Pesada”( Ângelo Antônio, Célia & Celma e Gastão Lamounier Neto), além de produzir algum material da “Banda Black Rio” que fez parte da trilha sonora do filme ‘Sábado Alucinante”. Continuou presente na parada de sucessos com canções como “Cristina”, em parceria com Tim Maia, e “Grilo na Cuca”, grande sucesso da sua descoberta, o cantor Dudu França. Nos anos 1980 dedicou-se à política, sendo o vereador mais votado em 1982 e líder da bancada do PDT na Câmara do Rio de Janeiro . Em 1985, produziu e dirigiu “Viva a Nova República”, peça de Jésus Rocha, também grande sucesso. Sempre foi considerado uma figura polêmica no meio artístico, envolvendo-se em inúmeros episódios que sempre repercutiram amplamente nos jornais. Em 1968 e 1970, participou de maneira bastante irreverente do tradicional Concurso de Fantasias do Teatro Municipal, respectivamente com as fantasias: “Rei dos Hippies” e “A Libélula Deslumbrada”. Esta última, obteve grande repercussão e acabou originando um espetáculo de bastante sucesso no “Canecão” , estrelado por ele e pelo carnavalesco Clóvis Bornay. Durante o Regime Militar, foi preso e mandado para a Ilha Grande por ter enviado para diversas personalidades, entre elas o diretor do Teatro Municipal e o presidente do júri do concurso de fantasias, uma foto onde aparecia sentado em um vaso sanitário. No carnaval da “Era Sambódromo”, foi designado para ler as notas do concurso das escolas de samba do Rio de Janeiro. Durante a leitura gritava a cada nota máxima: “Dez, nota dez!”, um bordão que ficou eternamente ligado a sua figura. Após romper com o PDT, criou o PTN (Partido Tancredista Nacional) e candidatou-se a prefeito da cidade do Rio de Janeiro. Durante a campanha pelo impeachment do presidente Fernando Collor, compôs “O Corrupto”, que tencionava tornar um hino da chamada “juventude cara-pintada”. Não conseguiu levar adiante esta idéia, pois foi acometido de uma rara doença chamada miastemia gravis. Faleceu em 4 de novembro de 1992 dias depois de uma cirurgia para a extração do timo, tentativa de alto-risco para combater a doença de que vinha sofrendo. Era um apaixonado pela Portela, onde criou a “Ala do Charme” e pelo Botafogo, do qual foi vice-presidente de futebol.

OBRA - A Praça • Brotinho sem juízo • Calipso rock (c/ Roberto Reis e Silva) • Canção do amor nenhum • Cantor de iê-iê-iê (c/ Eduardo Araújo) • Cristina •Mandinga(c/Ataulfo Alves) •Garota do Roberto(c/Eduardo Araújo) • Nunca mais (c/ Paulo Brunner) • Dez Anastácias • Eu quero twist (c/ Erasmo Carlos) • Estou aqui (c/ Neneo) • Faz só um mês (c/ Eduardo Araújo) • Fora do tom • Goiabão (c/ Eduardo Araújo) • Golpe do baú (c/ Eduardo Araújo) • Horóscopo • I like twist with my baby • João e Maria (c/ Roberto Carlos) • Louco por você (c/ Pockriss e Vance) • Este céu, este mar azul (c/William Prado) • Mamãe passou açúcar em mim • Menina (c/ Adriano Paternostro e Ângelo Antônio) • Mil canções (c/ Eduardo Araújo) • Não é por mim (c/ Fernando César) • Cabo Frio Devagar ( c/ Carlos Oliveira Santos e Adolfo Bloch) • Namorando • O bom • O carango (c/ Nonato Buzar) • Vem quente que eu estou fervendo (c/ Eduardo Araújo) • Professor particular(c/Paulo Silvino) •Nem vem que não tem • Adeus amigos • Para o diabo com os conselhos de vocês (c/ Nenéo) • Primeiro lugar (c/ Eduardo Araújo) • Vem quente que eu estou fervendo (c/ Eduardo Araújo) • Viva o divórcio (c/ Eduardo Araújo) • Você passa e eu acho graça (c/ Ataulfo Alves) • Grilo na cuca • Conquistando conquistado ( c/ Ibrahin Sued) •

CINEMA

Ator
1986 - Perdidos No Vale Dos Dinossauros Produção ítalo-brasileira, dirigida por Massimo Tarantini, onde Imperial faz um inescrupuloso minerador, o China. Foi filmado na Barra da Tijuca e Itanhangá.
1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez – Imperial participa apenas com a voz, apresentando seu programa na rádio Guanabara enquanto um casal namora na Vista Chinesa .

1981 - Mulheres – Foi seu último trabalho como diretor e produtor. Era baseado em um conto de Píer Paolo Pasollini chamado “Morire D’Amore’( que na verdade jamais existiu, mas até Marília Gabriela caiu nessa quando o entrevistou no “TV Mulher’). Nele, Imperial faz o viúvo fausto, que sonho todas as noites estar fazendo sexo com sua falecida esposa, Gilda. Porém, ele jamais consegue atingir o clímax. O destaque são as 40 mulheres nuas que conseguiu colocar no filme.
JB – Crítica do Leitor:
“Filme feito para resolver a problemática sexual do produtor e ator. Carlos Imperial nu, faça-me o favor !!!”( Elizabeth Alves, estudante)
Depoimentos(falsos) sobre o filme:
“É um filme que mostra o excelente padrão do profissional brasileiro”. ( Sílvio Santos)
“Saí do cinema e transei a noite toda. Minha mulher adorou o filme e eu também”. ( Juca Chaves)
1981 - Delícias Do Sexo – Dirigido e produzido por ele, que faz um médico sádico que tortura moças no pau-de-arara ao som de música clássica. No dia da estréia do filme, Imperial pagou algumas senhora para se fazerem passar por integrantes de uma “Liga da Moral e da Decência”, criada por ele mesmo. Estas senhoras protestavam contra a imoralidade do filme com cartazes, além de jogarem tomates na porta do cinema. Ele também pagou um jovem negro para que durante a exibição do filme corresse nu entre a platéia. Tudo isso causou um grande tumulto, gerou enorme repercussão, com as pessoas indo ao cinema e o filme “se pagando” no dia da estréia. Carlos dizia ser um gênio e imitava para os amigos o barulho da roleta na vitoriosa estréia de seu filme: “Catraque, catraque, catraque, catraque”.

1981 – Um Marciano em Minha Cama. Uma nave espacial cai no quintal de um casal em lua de mel. Estados Unidos, União Soviética e França dirigem-se ao local a fim de capturar o alienígena.

1978 - Amada Amante – Dirigido por Cláudio Cunha, Imperial faz um voyeur.
1978 - A Noiva Da Cidade – Imperial faz um delegado, neste filme do amigo Alex Viany.
1977 - O Sexomaníaco – Imperial foi à Petrópolis e levantou com comerciantes locais capital para o filme “Féria Amorosas’, prometendo-lhes participação nos lucros. Realizou dois : ‘O sexomaníaco” e “Um Marciano em minha cama”. Quando os sócios vieram cobrar o cumprimento do contrato, informou-lhes que ainda não havia feito ‘Férias Amorosas”. mas que isso não demoraria...
Imperial interpreta o maníaco sexual “Severino Barba de Bode”.

1976 - A Ilha Das Cangaceiras Virgens – Dirigido por Roberto Mauro e com Helena Ramos no elenco, Imperial faz um cangaceiro.
1976 - Meninas Querem... E Os Coroas Podem
1976 - O Sexo Das Bonecas – Adaptação da peça “Greta Garbo, quem diria Acabou no Irajá” (Fernando Melo) , contava com o mesmo elenco do teatro: Nestor de Montemar, Arlete Salles e Mário Gomes. Mário havia ganho um prêmio de ator revelação por seu trabalho no teatro e não gostou das modificações no roteiro feitas por Imperial, assim como os seus métodos de direção. Além disso, Carlos havia feito um cartaz em que ele aparecia vestido como um travesti. Mário conseguiu proibir por algum tempo a exibição do filme e recolher os cartazes. Um ano depois, no auge da popularidade ( fazia a novela “Duas Vidas”) , surgiu um boato em um jornal sobre sua masculinidade. Muitos atribuíram à Imperial.

1975 - O Esquadrão Da Morte – Dirigido por Imperial, foi seu filme mais ambicioso. Era estrelado por Stênio Garcia e Carlos Vereza. Para sua decepção, este policial não obteve sucesso.
1975 - O Monstro Caraíba – Dirigido por Júlio Bressane, tem apenas Imperial e Wilson Grey no elenco. Foi retido pela censura, que não gostou de uma cena em que Imperial fla para o personagem de Grey: ‘Levanta Brasil!”. Foi realizado em apenas um dia e Bressane é muito grato à Imperial, pois diz que ele ajudou bastante na realização do filme.

1975 - O Palavrão – Imperial foi a primeira celebridade a participar da “Paixão de Cristo” em Nova Jerusalém. A partir daí, manteve laços com o meio artístico recifense. O diretor Cleto Mergulhão o convidou para participar de seu filme. Nele, um homem consegue escapar de um afogamento e promete a São Pedro que irá entrar nu na igreja de sua cidade. Imperial interpreta o santo, que em suas aparições diz rindo que o homem vai para o inferno se cumprir a promessa.
1974 - O Pica-Pau Amarelo – Versão trash da obra de Monteiro Lobato, dirigida por Geraldo Sarno ( Coronel Belmiro Gouveia),. Imperial faz o Capitão Gancho e sua interpretação foi a única coisa elogiada no filme.
1974 - Um Edíficio Chamado 200 - Logo depois dirigiu “Um Edifício Chamado 200”, adaptação da peça homônima, que não obteve o sucesso esperado. Milton Moraes,Kate Lyra e Tânia Scher encabeçam o elenco e a direção de fotografia coube a Murilo Salles. Imperial foi o diretor.
1974 - Banana Mecânica – O título original era “Como Abater uma Lebre’, mas num gesto de grande oportunismo trocou o título para “Banana Mecânica”, aproveitando o estadalhaço da causado pela proibição do filme de Kubrick ( “laranja Mecânica”) pela censura brasileira. Foi outro grande sucesso , e a direção coube a Braz Chediak, com Rose Diu Primo, Kate Lyra, Ary Fontoura, Zezé Motta, Henriqueta Brieba e Pedrinho Aguinaga no elenco. Imperial faz o sexólogo, Dr. Ferrão, criador da teoria do “sex surprise”.
1973 - As Depravadas – Faz o papel de um pintor que se vê prisioneiro, juntamento com sua noiva, de um grupo de fugitivas de uma penitenciária.
1972 - A Viúva Virgem - Convidado por Pedro Carlos Rovai para fazer o papel do Coronel Alexandrão,, resolveu por conta própria colocar um anúncio nos principais jornais cariocas sobre uma jovem viúva que chegara à cidade procurando um novo marido. O resultado foi que milhares de homens acreditaram na história e passaram a enviar cartas em resposta ao anúncio. Faltando poucos dias para a estréia do filme a verdade foi revelada e o golpe publicitário acabou revertendo em uma gorda bilheteria para o filme. Entusiasmado com o resultado da produção, resolveu realizar seus próprios filmes.
1972 - Cassy Jones, O Magnífico Sedutor – participa como ele mesmo num programa de tv.
1972 - Independência Ou Morte – faz um taberneiro amigo de Dom Pedro.
1972 - O Doce Esporte Do Sexo – Rápida, porém engraçada participação no último episódio.
1971 - Os Amores De Um Cafona – Faz dupla com Zé Lewgoy.
1969 - O Rei Da Pilantragem – Faz três participações. Foi sua primeira produção em parceria com Adolpho Chadler. É estrelado por Paulo Silvino e Maria Pompeu. A direção é de Jacy Campos.
1969 - Tempo De Violência – Rápida participação com ele mesmo em um de seus programas de aufitório.
1967 - Bebel, Garota Propaganda – Só participou como compositor
1964 - Asfalto Selvagem – Fez a assistência de direção ( Tanko), além de participar como ator.
1962 - Sangue Na Madrugada – Policial dirigido pelo amigo Jacy Campos.
1961 - O Dono Da Bola – faz um bad boy, inspirado em Ronaldo Guilherme do caso Aída Cury. É estrelado por Golias e Grande Otelo.
1961 - Rio À Noite
1961 - Mulheres, Cheguei – Eduardo Araújo aparece cantando uma cançàio sua, “Prima Deise”.
1960 - Vai Que É Mole – faz outro vilão
1959 - Mulheres À Vista – Fez a assit6encia de direção ( JB Tanko) e participou como ator.
1959 - Pë Na Tábua –Tem participação de Jô Soares em início de carreira.
1959 - Garota Enxuta – Rápida aparição roubando um carro.1958 - Agüenta O Rojão – Faz um cowboy

1958- Rico Ri à Toa – Primeiro filme do Roberto Faria. Imperial aparece dançando com sua partner e mais dois casais. Uma das jovens era Maria Gladys.
1958 - Contrabando – faz outro vilão. Hugo Carvana tb participou.
1958 - Minha Sogra É Da Polícia . É antológico: Cauby canta uma canção sua, “That’s Rock”, acompanhado por ele, Erasmo e Roberto.

1958 - Sherlock De Araque – Canta e toca piano junto com Paulo Silvino. Carequinha e Costinha estão no elenco.
1958 - E O Bicho Não Deu - Faz um vilão.
1958 - Alegria De Viver – Tem canções suas na trilha sonora , mas não participou como ator.
1957 - De Vento Em Popa – Fez a coreografia, aparece em algumas cenas e Oscarito canta uma canção sua.
1957 – Canjerê
1954 - O Petróleo É Nosso – Foi sua primeira participação. É uma ponta rapidíssima durante uma briga em um bar.

Diretor
1981-Mulheres
1976 - Um Marciano em Minha Cama
1981 - Delícias do Sexo
1979 - Loucuras, o Bumbum de Ouro ( Loucuras Cariocas) – O dono de uma funerária morre durante o ato sexual e não conseguem fechar a tampa do caixão. Imperial filmou o velório no Nevada Clube, onde reuniu vários convidados, orientando-os a aproximarem-se do caixão e improvisarem suas falas. Participaram: Jô Soares, Clóvis Bornay, Wilza Carla, Tânia Alves e Hugo Bidet ( foi seu último filme)
1976 - O Sexomaníaco
1976 - O Sexo das Bonecas
1975 - O Esquadrão da Morte
1974 - Um Edifício Chamado 200

Frases:

"Só a vaia consagra o artista. Muitos já foram aplaudidos de pé e nada conseguiram. Eu fui vaiado de pé".

"Prefiro ser vaiado no meu Mercury Cougar do que aplaudido num ônibus".

"Sou apenas um homem de personalidade que diz o que pensa e faz o que quer. Isto é raro hoje, quando se tropeça na burrice pelas esquinas do Brasil"

Denílson Monteiro é pesquisador e prepara uma biografia sobre Carlos Imperial. Mantém o blog: http://umhomemsemprofissao.spaces.live.com/



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