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Dossiê Edu Janks

CINEMA PORNÔ:
1985 - Um ano de muita sacanagem!

Por Edward Janks

Para aqueles que acreditaram que os filmes de sexo explícito estavam de pau murcho, o ano de 1985 foi uma verdadeira e gostosa supresa. Foram mais de 70 filmes lançados, procurando explorar todas as áreas do prazer e da sacanagem. Quem teve a oportunidade de assistir a todos ou parte desses trabalhos pode responder com muita segurança que poucas foram as fantasias, taras e desejos sexuais que deixaram de ser mostrados.

1985 foi para o cinema erótico brasileiro o ano do cachorro. Não se trata, prezados leitores, de horóscopo chinês. Neste ano, pelo menos três filmes de grande bilheteria entre eles o campeoníssimo 24 Horas de Sexo Ardente, dirigido pelo José Mojica Marins (o famoso Zé do Caixão), utilizaram os préstimos sexuais do melhor amigo do homem. No caso desses três cães, aviso, é bom tomar cuidado e não dormir no mesmo quarto que eles, com o rabo virado para o teto.

Com a língua de fora e babando muito diante da tesuda Vânia Bonier, o cão Jack endurece a pica e parte pra luta, assim que a sua companheira tira as calcinhas e deixa à mostra sua gostosa xoxota. O filme 24 Horas de Sexo Ardente, por esta e outras cenas ousadas, foi o grande campeão de bilheteria do ano, chegando a ficar mais de 20 semanas em cartaz, passando a perna em muito filme americano.

Outros bichos menos cotados também apareceram em cenas de sexo com mulheres e homens muito bonitos. No filme Escândalos do Sexo Explícito, uma milionária daquelas bem gostosas e safadas, cansada de cacetes comuns, resolve curtir uma cobra. A bichinha empina a cabecinha e vai lá dentro da xoxota da milionária, passa a língua no seu clitóris, entra e sai e faz a mulher gozar de tesão.

Mas nem todos que apareceram em cenas de sexo deste ano tiveram a mesma sorte dos cachorros e da cobrinha. O filme Tudo Dentro se passam num motel e mostra um matuto e sua companheira de quarto, uma cabra. E olhe que dá um puta trabalho comer o cu da bichinha. Galinhas e mulas tiveram o rabo transado por um menino do Interior no filme O Viciado em C...Esse menino, depois de crescido, parte para a cidade grande e acaba se apaixonando e casando com um travesti bom de rabo.

E, por falar em travestis, eles passaram este ano nas telas do nosso cinema com mais tranqüilidade. Ao lado dos gays e lésbicas, eles foram tratados por muitos cineastas como seres humanos, apenas com opções que nem sempre estão de acordo com a maioria. Merecem destaques os dois filmes dirigidos por Alfredo Sternheim, Sexo dos Anormais e Sexo Livre, que respeitaram essas pessoas dignamente, com suas diferenças individuais e sexuais, assegurando-lhes o direito a felicidade e ao prazer. Ainda nesta defesa aos travestis, vale um “viva” para o filme As Novas Sacanagens do Viciado Em C..., produzido por David Cardoso.

Tradicional casa de tirar o atraso e ambiente sempre bastante festejado pela imaginação popular, o motel apareceu comi personagem principal de vários filmes. No filme Tudo Dentro, pudemos curtir um motel fora do comum e com uma proposta ousadíssima: para todos os tipos de tara e manias sexuais dos freqüentadores, o motel oferecia uma solução, tesuda e original. Pelas suas camas passaram, por exemplo, aquele cinquentão com cara de que há muito só dava uma por noite e sua jovem companheira. O desejo do cinquentão era simples: trepar, trepar, trepar até gastar o pinto e estar sempre de pau duto e disposto a mais uma.

Colegiais em Sexo Coletivo coloca três moças e três rapazes dentro de um mesmo quarto de motel. Não é um filme tão alegre como o anterior, mas no embalo de se conhecerem melhor os seus personagens fazem miséria na piscina, curtem a sauna com muito tesão e a hidromassagem leva o grupo ao orgasmo.

Outro filme, Quando a Bunda não Falta, comédia sexual ligeira, com ares de farsa, coloca um batedor de carteira num motel tentando roubar o casal que está trepando. O cara dá azar ao ser descoberto pelos dois, mas a sorte pinta quando ele é convidado para uma transa a três. A mulher sempre quis trepar com um ladrão.

Um crime ocorrido num motel leva um detetive particular a vigiar os clientes da casa no filme Viagem Além do Prazer. Confortavelmente instalado num dos quartos do motel, ele assiste pelos aparelhos de TV clandestinos instalados em todas as cabines, a todas as sacanagens que pintam no grande reino da putaria.

Tradicionalmente esquecido pelo cinema brasileiro, o esporte das multidões- o futebol- recebeu uma significativa homenagem do cinema de sexo explícito. Estamos falando do filme A Pelada do Sexo, narrado por um locutor muito doidão que imita o Osmar Santos o tempo todo. No ritmo de uma partida de futebol, acontecem mil e uma sacanagens dentro de campo, onde 11 garotinhos jogam contra 11 garotinhas muito gostosas, peladinhas e dispostas a muito sexo. É ripa na chulipa e pau no rabo da gorduchina, da magrinha...

Depois de um domingo de muito futebol, com o time vencendo ou perdendo, a maioria dos brasileiros volta ao trabalho. E, por falar em trabalho, só uma perguntinha pra vocês que trabalham em escritório: quem de vocês já não se flagrou despindo aquela secretária muito gostosa, dona de seios fartos e um par de coxas maravilhosas ? Quantas vezes você não sonhou que estava comendo aquela deliciazinha ? O filme Agite Antes de Usar curte essa fantasia com todos os detalhes. Nele, uma morena tesudíssima vai procurar emprego num escritório e se submete a todos os testes. Ela não sabe de datilografia, nem conhece contabilidade, mas passa com nota cem no teste da mesa, deixando o chefe do escritório e o ofice-boy boquiabertos.

O filme 69 Minutos de Sexo Explícito amplia essa fantasia. Outra morena, esta também muito bonita, está sentada numa mesa de escritório com uma cara de quem anda num tremendo atraso. Por baixo da mesa, ela acaricia sua xoxota e começa um gosto vaivém. A masturbação é interrompida por um boy, trazendo alguns documentos. Em ponto de bala, a morena não deixa o cara nem abrir a boca e vai logo alisando seu cacete.

Para aqueles espectadores que preferem um aperitivo sexual mais forte e salgado, o ano reservou alguns filmes que juntaram o sexo e violência como uma forma de explorar outros campos do prazer. Levando algumas situações até as últimas conseqüências, o filme A Praia da Sacanagem tem como personagem principal um produtor não muito honesto e mostra seu método de selecionar atores. Entre os tipos que aparecem no teste, há aquele estranho cidadão que só consegue gozar quando uma mulher lhe mija na cara. A sua companheira mija e ele tem a maior gozada, enquanto a água quente lhe cai sobre o rosto.

Outro filme que levou o sexo e a sua prática algo destrutiva até os limites muito profundos foi Sexo e Chantily. Nele, três casais se trancam numa casa de praia, trepam e comem o tempo todo. Uma das cenas mais bonitas e ao mesmo tempo violenta acontece quando um casal trepa em cima de um bolo que daria para alimentar mais de 800 pessoas.

Como último brinde deste ano, vamos relacionar com exclusividade os demais filmes lançados: Bobeou...Entrou, Caçadas Eróticas, Violentadores de Meninas Virgens, Bacanal das Taradas, O Analista das Taras Deliciosas, Como Afogar o Ganso, Que Delícia de Buraco, O Filho do Sexo Explícito, Sedentas de Sexo, Orgasmo Sexual de Miss Jones, Gozo Alucinante, Sexo a Domicílio, Império do Sexo Explícito, A Grande Trepada, Exercícios Eróticos, Bum-Bum A coisa Erótica, Sem Vaselina, A Boca do Prazer, Nuas no Asfalto, Mulheres Insaciáveis, Fêmeas em Fuga, Tarados na Fazenda dos Prazeres, Banho de Língua, Hospital da Corrupção e dos Prazeres, Abre as Pernas Coração, Neurose Sexual, Amante Profissional, Borboletas e Garanhões, Miss Close, Não Mexe que Eu Gozo, De C... Pra Cima, A Grande Suruba, Sexo sem Limite, Os Lobos do Sexo, Sexo Total, Sexo Diferente, Venha Gozar Comigo, Panteras Negras do Sexo, Edifício Treme-Treme, A Noite das Penetrações, Bacanal da Ilha da Fantasia, Depravadas em Fúria, A Mansão do Sexo Explícito, Aids- o Furor do Sexo, Ou Dá ou Desce...



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