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Musas Eternas...
PORQUE O QUE É BOM, É ETERNO...

Nicole Kidman

Por Gabriel Carneiro

A atriz

Popularmente tida como australiana, Nicole nasceu em Honolulu, no Havaí em 1967. Com 3 anos, Nicole se muda para Sidney, Austrália. Lá que teria seu primeiro contato com as artes. O balé seria sua primeira paixão. Depois disso viria o que se tornou uma promissora carreira de atriz. Aos 16 anos tem sua iniciação nas telas, num filme para a tv australiana, Skin Deep, em 1983.

A partir daí, há uma sucessão de pequenos papéis em filmes para tv, em séries e em filmes pequenos. Em 1989, conseguiria seu primeiro grande papel: Terror a Bordo, um thriller de co-produção entre Austrália e EUA, com Sam Neil e Billy Zane no elenco.

Mas é somente em 1990 que sua carreira dá uma guinada. Dias de Trovão, filme de Tony Scott, em que conheceria seu parceiro por 11 anos, Tom Cruise. Foi nos bastidores do filme e contracenando com o franzino e então galã Cruise, que Nicole se apaixonou e se tornou uma celebridade. O ator já era popular em Hollywood, já havia estrelado Rain Man, Nascido em 4 de Julho e Cocktail. O casamento com atriz de forte sotaque australiano só iria impulsionar ainda mais ainda a carreira dela.

Em 1991, ganha sua primeira indicação ao Globo de Ouro, como atriz coadjuvante por Billy Bathgate – O Mundo aos seus pés. Em 1995, Nicole se revela mais ainda, seja como atriz, seja como beldade. Um Sonho sem Limite e Batman Eternamente respectivamente. O primeiro lhe valeu um Globo de Ouro, o segundo, o imaginário masculino.

As superproduções, quase todas de qualidade duvidosa, com a atriz encabeçando o elenco se seguiram pelos próximos anos. Até que um senhor nos seus 70 e poucos anos, um dos mitos do cinema, a chamou e a seu marido para estrelarem o que viria a ser seu último filme. Uma obra sobre a dor, sobre a desilusão, sobre os ciúmes e a traição, um filme sobre a selvageria da solidão, sobre a inconsistência da vida. Um filme que mostra as conseqüências do puro e lúgubre hedonismo. Stanley Kubrick não veria De Olhos Bem Fechados, mas Kidman veria seu mundo aberto para produções alternativas.

Em 2001, Kidman arrasou. Moulin Rouge e Os Outros lhe renderam louros e glórias. Dupla indicação ao Globo de Ouro – com direito a prêmio -, e sua primeira indicação ao Oscar. Não só isso, seria o ano em que a moça entraria para o Hall da fama mundial, em que seu nome estamparia jornais e revistas, e quando todos finalmente saberiam quem ela de fato era. Versátil, Nicole passaria da cantoria do musical para um assombro terror. Sua linda voz não faria parte apenas da trilha do filme, mas também faria participações especiais com outros cantores, como Robbie Willians, na regravação de Something Stupid. No mesmo ano começa a rodar Dogville.

O Oscar finalmente pararia em suas mãos no ano seguinte, com sua semiperformance em As Horas, interpretando Virgina Wolf. Diz-se que o prêmio seria uma forma de corrigir o erro do ano anterior.

Kidman parecia estar indo para o caminho certo, parecia que se tornaria uma atriz de fato imortalizada pela qualidade de seus papéis. Em 2003, Dogville e Cold Mountain estréiam, produções interessantes que dividiram a crítica. A primeira, muito laureada pela crítica mundial – exceto pela americana -, a segunda não emplacou com o filme.

Depois disso, uma bomba atrás da outra: Mulheres Perfeitas, Reencarnação, A Intérprete, A Feiticeira, A Pele... Parece que faturar dinheiro se tornou seu principal objetivo de carreira. Personagens que exigem maior seleção e densidade dramática foram cortadas, e mesmo tais tentativas pífias resultam em filme fracos. Kidman, porém, está sempre graciosa, e ao menos correta está.

Em 2006, casou-se com Keith Urban.

Em 2009, casar-se-á comigo.

A mulher

Nicole Kidman não é somente uma grande atriz, ela é uma das maiores beldades do cinema. Pele alva, olhos azuis, magra, com silhuetas delicadas... Essas são algumas das características da beleza clássica de Nicole. Sempre elegante, a atriz ostenta em seu rosto os traços finos mais melódicos dos dias de hoje. O seu charme encanta, e seus olhos complacentes evocam paixões e desejos. É impossível olhar para tal face e não se sentir tragado para aquela imensidão azul.

O corpo de Kidman é delicado, e é nessa delicadeza, nessa proporcionalidade, que vemos o deleite suave que são suas curvas, com uma pele lisa e sedosa. Uma sensação sinestésica, pois imagino que a sua simples presença, um simples toque em sua pele, seja uma situação orgástica.

Aos quase 40 anos – que completará em junho -, Nicole ainda esbanja graça e desejo e beleza. É impressionante com ela continua linda, seja com o cabelo vermelho, loiro, preto, liso, encaracolado, ondulado, com cabelo curto ou longo, com ou sem óculos, vestida ou nua.




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