Carta ao leitor.
Fiz um juramento quando criei esta Zingu!. O juramento era trazer para você fiel amigo leitor o melhor tratamento possível sobre o cinema brasileiro. Os dossiês foram chegando, e já estamos em na nossa décima quinta edição.
Nessa, resolvi dar um grande e bonito presente de Natal a mim, à publicação e principalmente aos leitores, que tanto fazem essa revista conosco.
Homenageamos de maneira corajosa, um dos grandes patrimônios históricos e culturais da cidade de São Paulo: o cine Marabá.
É praticamente impossível prevermos quantas pessoas assistiram aos diversos filmes que passaram nesse imponente cinema do centro da cidade durante todos esses anos e décadas. Também, é impossível prevermos o quanto salas como o Marabá, o Marrocos, o Olido, o Bijou, entre outras em São Paulo e em todo o Brasil enriqueceram a vida de milhões de espectadores.
Muitas vidas passaram por esses cinemas. Muitas emoções, amizades, encontros e sentimentos tiveram essas salas como cenário, como palco. Por isso mesmo, marcamos mais uma vez nossa presença dentro da imprensa cinematográfica alternativa brasileira, falando de um problema real que aflinge a vida de todos nós: o fim dos cinemas de bairro e início da era dos multiplex.
Tratamos nessa edição, em particular, do importante Cine Marabá. Esse novo (e, para muitos, cruel) cenário está mudando para sempre a idéia de se exibir cinema no nosso país. Acabou o tempo dos cinemas populares, de grandes filmes. Vivemos a era do oba oba, do cine shopping, da pipoca, da Coca-Cola...
Espero que você amigo leitor, quando ler essa edição não se preocupe e pense somente no Marabá. Espero que você corra atrás e tente saber o que aconteceu com as salas de cinema do seu estado, da sua cidade e do seu bairro. Provavelmente, hoje essa sala é um estacionamento, um supermercado ou (na pior das hipóteses) uma igreja evangélica.
Espero de maneira sincera e verdadeira que esta edição, feita mais uma vez por nós no peito e na raça, chegue a você e leve uma mensagem fraterna de amor à sétima arte e à vida.
Matheus Trunk
Editor-chefe da Zingu!
PS.: Amigos, excelente Natal e próspero ano novo !
Nessa, resolvi dar um grande e bonito presente de Natal a mim, à publicação e principalmente aos leitores, que tanto fazem essa revista conosco.
Homenageamos de maneira corajosa, um dos grandes patrimônios históricos e culturais da cidade de São Paulo: o cine Marabá.
É praticamente impossível prevermos quantas pessoas assistiram aos diversos filmes que passaram nesse imponente cinema do centro da cidade durante todos esses anos e décadas. Também, é impossível prevermos o quanto salas como o Marabá, o Marrocos, o Olido, o Bijou, entre outras em São Paulo e em todo o Brasil enriqueceram a vida de milhões de espectadores.
Muitas vidas passaram por esses cinemas. Muitas emoções, amizades, encontros e sentimentos tiveram essas salas como cenário, como palco. Por isso mesmo, marcamos mais uma vez nossa presença dentro da imprensa cinematográfica alternativa brasileira, falando de um problema real que aflinge a vida de todos nós: o fim dos cinemas de bairro e início da era dos multiplex.
Tratamos nessa edição, em particular, do importante Cine Marabá. Esse novo (e, para muitos, cruel) cenário está mudando para sempre a idéia de se exibir cinema no nosso país. Acabou o tempo dos cinemas populares, de grandes filmes. Vivemos a era do oba oba, do cine shopping, da pipoca, da Coca-Cola...
Espero que você amigo leitor, quando ler essa edição não se preocupe e pense somente no Marabá. Espero que você corra atrás e tente saber o que aconteceu com as salas de cinema do seu estado, da sua cidade e do seu bairro. Provavelmente, hoje essa sala é um estacionamento, um supermercado ou (na pior das hipóteses) uma igreja evangélica.
Espero de maneira sincera e verdadeira que esta edição, feita mais uma vez por nós no peito e na raça, chegue a você e leve uma mensagem fraterna de amor à sétima arte e à vida.
Matheus Trunk
Editor-chefe da Zingu!
PS.: Amigos, excelente Natal e próspero ano novo !
