Dossiê grandes musas da Boca
PATRÍCIA SCALVI
PATRÍCIA SCALVI
Frases
“No meio desses filmes todos sempre se deparava com Patrícia Scalvi. Eu olhava aquilo, ainda não tinha assimilado muito bem essa diferença a favor dos filmes que se destacavam, ainda estava na fase mais do erotismo em si, e aí eu via aquela atriz e me indagava sobre o que ela está fazendo no meio disso tudo. Ela era tão especial, ela era tão mais talentosa que as demais, ela podia trabalhar em qualquer outro filme. Enfim, tinha também um preconceito da minha parte evidente, pois apesar de ver os filmes eróticos eu os encarava como um produto menor. Eu achava que ela podia fazer filmes maiores, do nível, do tamanho do talento dela ”.
Eduardo Aguilar, cineasta e colaborador da Zingu!
“Patrícia Scalvi é a Margaret O´Brien crescida (no bom sentido), é a Shioban Mac Kenna, e a irlandesa ou escocesa convicção á Susan Hayward de sempre, mas continua precisando de um filme e um papel à sua medida e só para ela”
Rubem Biáfora, “O Estado de São Paulo”, 28 de fevereiro de 1982
Poema
Patrícia é ametista
curvas lapidadas
na geografia da tela
olhos altivos
de gata escaldada
elegância vítrica
da nudez mais rara
Por Diniz Gonçalves Júnior, especialmente para a Zingu!
Depoimento
“Entre as várias atrizes que se fizeram conhecer no Cinema da Boca, uma se sobressaiu por oferecer em qualquer ocasião classe e sensualidade. Falo de Patrícia Scalvi que tive o prazer de dirigir apenas em um filme: Corpo Devasso. Foi maravilhoso o seu trabalho no papel de uma jornalista. Sempre disse que ela era a nossa Deborah Kerr. Em qualquer contexto, fosse uma produção mais brega ou mais ambiciosa, suas atuações se impunham com uma distinção interior impressionante, que vinha do fundo da sua alma. Tanto nas situações eróticas (e essas sempre estavam nas produções da Boca) como naquelas com conflitos íntimos e até ideológicos, Patrícia aparecia com uma verdade, um refinamento incrível. Só lamento que ela não tenha tido melhores oportunidades no período pós fim do cinema da Boca; Patrícia deveria ter ganho oportunidades na nossa TV, nas novelas e séries da Globo que permitiram maior visibilidade ao seu grande e incontestável talento. Mas isso ainda pode acontecer”.
Alfredo Sternheim, cineasta que dirigiu Patrícia Scalvi em “Corpo Devasso” (1980)
Filmografia
1985- Instinto Devasso de Luiz Castellini
1984- Elite Devassa de Luiz Castellini
1983- Doce Delírio de Manoel Paiva
1983- A Mulher, a Serpente e a Flor de J. Marreco
1983- Sexo Animal de Fauzi Mansur
1982- Amor, Palavra Prostituta de Carlos Reichenbach
1982- Escrava do Desejo de John Doo
1982- Ousadia, episódio “A Peça” de Luiz Castellini
1982- Profissão Mulher de Cláudio Cunha
1982- A Reencarnação do Sexo de Luiz Castellini
1982- Tessa, a Gata de John Herbert
1982- As Viúvas Eróticas de Cláudio Portioli, Antônio Meliande e Mário Vaz Filho
1981- Como Faturar a Mulher do Próximo de José Miziara
1981- Duas Estranhas Mulheres, episódio “Diana” de Jair Correia
1981- Eros, o Deus do Amor de Walter Hugo Khouri
1980- Bacanal de Antônio Meliande
1980- Convite Ao Prazer de Walter Hugo Khouri
1980- Corpo Devasso de Alfredo Sternheim
1980- O Fotógrafo de Jean Garret
1979- O Caçador de Esmeraldas de Osvaldo de Oliveira
1979- Sexo Selvagem de Ary Fernandes
1979- Tara-Prazeres Proibidos de Luiz Castellini
1978- Ninfas Diabólicas de John Doo
1978- As Amantes Latinas de Luiz Castellini
1978- Reformatório das Depravadas de Ody Fraga
1977- Dezenove Mulheres e Um Homem de David Cardoso
1977- Noite Em Chamas de Jean Garret
1977- Presídio de Mulheres Violentadas de Luiz Castellini e Osvaldo de Oliveira
“No meio desses filmes todos sempre se deparava com Patrícia Scalvi. Eu olhava aquilo, ainda não tinha assimilado muito bem essa diferença a favor dos filmes que se destacavam, ainda estava na fase mais do erotismo em si, e aí eu via aquela atriz e me indagava sobre o que ela está fazendo no meio disso tudo. Ela era tão especial, ela era tão mais talentosa que as demais, ela podia trabalhar em qualquer outro filme. Enfim, tinha também um preconceito da minha parte evidente, pois apesar de ver os filmes eróticos eu os encarava como um produto menor. Eu achava que ela podia fazer filmes maiores, do nível, do tamanho do talento dela ”.
Eduardo Aguilar, cineasta e colaborador da Zingu!
“Patrícia Scalvi é a Margaret O´Brien crescida (no bom sentido), é a Shioban Mac Kenna, e a irlandesa ou escocesa convicção á Susan Hayward de sempre, mas continua precisando de um filme e um papel à sua medida e só para ela”
Rubem Biáfora, “O Estado de São Paulo”, 28 de fevereiro de 1982
Poema
Patrícia é ametista
curvas lapidadas
na geografia da tela
olhos altivos
de gata escaldada
elegância vítrica
da nudez mais rara
Por Diniz Gonçalves Júnior, especialmente para a Zingu!
Depoimento
“Entre as várias atrizes que se fizeram conhecer no Cinema da Boca, uma se sobressaiu por oferecer em qualquer ocasião classe e sensualidade. Falo de Patrícia Scalvi que tive o prazer de dirigir apenas em um filme: Corpo Devasso. Foi maravilhoso o seu trabalho no papel de uma jornalista. Sempre disse que ela era a nossa Deborah Kerr. Em qualquer contexto, fosse uma produção mais brega ou mais ambiciosa, suas atuações se impunham com uma distinção interior impressionante, que vinha do fundo da sua alma. Tanto nas situações eróticas (e essas sempre estavam nas produções da Boca) como naquelas com conflitos íntimos e até ideológicos, Patrícia aparecia com uma verdade, um refinamento incrível. Só lamento que ela não tenha tido melhores oportunidades no período pós fim do cinema da Boca; Patrícia deveria ter ganho oportunidades na nossa TV, nas novelas e séries da Globo que permitiram maior visibilidade ao seu grande e incontestável talento. Mas isso ainda pode acontecer”.
Alfredo Sternheim, cineasta que dirigiu Patrícia Scalvi em “Corpo Devasso” (1980)
Filmografia
1985- Instinto Devasso de Luiz Castellini
1984- Elite Devassa de Luiz Castellini
1983- Doce Delírio de Manoel Paiva
1983- A Mulher, a Serpente e a Flor de J. Marreco
1983- Sexo Animal de Fauzi Mansur
1982- Amor, Palavra Prostituta de Carlos Reichenbach
1982- Escrava do Desejo de John Doo
1982- Ousadia, episódio “A Peça” de Luiz Castellini
1982- Profissão Mulher de Cláudio Cunha
1982- A Reencarnação do Sexo de Luiz Castellini
1982- Tessa, a Gata de John Herbert
1982- As Viúvas Eróticas de Cláudio Portioli, Antônio Meliande e Mário Vaz Filho
1981- Como Faturar a Mulher do Próximo de José Miziara
1981- Duas Estranhas Mulheres, episódio “Diana” de Jair Correia
1981- Eros, o Deus do Amor de Walter Hugo Khouri
1980- Bacanal de Antônio Meliande
1980- Convite Ao Prazer de Walter Hugo Khouri
1980- Corpo Devasso de Alfredo Sternheim
1980- O Fotógrafo de Jean Garret
1979- O Caçador de Esmeraldas de Osvaldo de Oliveira
1979- Sexo Selvagem de Ary Fernandes
1979- Tara-Prazeres Proibidos de Luiz Castellini
1978- Ninfas Diabólicas de John Doo
1978- As Amantes Latinas de Luiz Castellini
1978- Reformatório das Depravadas de Ody Fraga
1977- Dezenove Mulheres e Um Homem de David Cardoso
1977- Noite Em Chamas de Jean Garret
1977- Presídio de Mulheres Violentadas de Luiz Castellini e Osvaldo de Oliveira