Dossiê grandes musas da Boca- parte 2
MISAKI TANAKA
MISAKI TANAKA
Frase
“Explora seu tipo oriental integrado á cultura brasileira (...) artista de múltiplas facetas (...) musicista, jornalista, radialista e publicitária”
Luiz Felipe Miranda, pesquisador de cinema na “Enciclopédia do Cinema Brasileiro”
Poema
Jade do Oriente
Misaki abre o leque
e faz um hai-kai
pelas frestas do corpo
crisântemo, lento , silêncio
Diniz Gonçalves Júnior, especialmente para a Zingu!
Depoimento
“A Misaki era amiga minha. Ela trabalhava na TV Cultura, onde vi que realmente era uma boa atriz. Fizemos juntos um curta sobre Portinari, e quando eu fui fazer “...E A Vaca Foi Pro Brejo”, chamei-a porque queria ter uma família japonesa na fita. Dirigir ela foi uma experiência interessante, ela é muito inteligente e ótima pessoa. O negócio da Misaki é cinema mesmo, muito mais que televisão, por isso, ela era uma atriz dedicada e de personalidade. Ela sabia o que queria, tinha um forte espírito de opinião, não era uma atriz passiva e discutia o papel quando não concordava com as minhas indicações. Depois eu fiz um curta pra televisão, “Manjoqueiro” e a chamei mais uma vez. Ela fez uma personagem muito bem mais uma vez, e acabou trabalhando de graça porque a televisão não nos pagou. Depois ela foi pro Japão e se vimos casualmente. Foi uma grande amiga minha, tínhamos muita coisa em comum, trabalhávamos os dois por amor. Se eu pudesse ter trabalhado mais vezes com a Misaki, com certeza eu trabalharia. Sempre foi muito séria e tinha um caráter diferenciado em todos os sentidos das demais moças da Boca. Ela falava o português perfeito com todos os detalhes, sem sotaques e ela achava muito feia falar qualquer palavra errada”.
José Adauto Cardoso, cineasta que dirigiu Misaki Tanaka em “...E A Vaca Foi Pro Brejo”
Filmografia
2003- Garotas do ABC de Carlos Reichenbach
1981- O Império do Desejo de Carlos Reichenbach
1981- Duas Estranhas Mulheres (episódio “Eva”) de Jair Correia
1981- A Noite das Depravadas de Juan Bajon
1981- Gaijin- Os Caminhos da Liberdade de Tizuka Yamasaki
1980- Bacanal de Antônio Meliande
1980- Chapeuzinho Vermelho de Marcelo Motta
1980- Colegiais e Lições de Sexo de Juan Bajon
1980- O Fotógrafo de Jean Garret
1978- Ninfas Diabólicas de John Doo
1978- O Bom Marido de Antônio Calmon
1978- A Força dos Sentidos de Jean Garret
1978- O Prisioneiro do Sexo de Walter Hugo Khouri
1974- Macho e Fêmea de Ody Fraga
“Explora seu tipo oriental integrado á cultura brasileira (...) artista de múltiplas facetas (...) musicista, jornalista, radialista e publicitária”
Luiz Felipe Miranda, pesquisador de cinema na “Enciclopédia do Cinema Brasileiro”
Poema
Jade do Oriente
Misaki abre o leque
e faz um hai-kai
pelas frestas do corpo
crisântemo, lento , silêncio
Diniz Gonçalves Júnior, especialmente para a Zingu!
Depoimento
“A Misaki era amiga minha. Ela trabalhava na TV Cultura, onde vi que realmente era uma boa atriz. Fizemos juntos um curta sobre Portinari, e quando eu fui fazer “...E A Vaca Foi Pro Brejo”, chamei-a porque queria ter uma família japonesa na fita. Dirigir ela foi uma experiência interessante, ela é muito inteligente e ótima pessoa. O negócio da Misaki é cinema mesmo, muito mais que televisão, por isso, ela era uma atriz dedicada e de personalidade. Ela sabia o que queria, tinha um forte espírito de opinião, não era uma atriz passiva e discutia o papel quando não concordava com as minhas indicações. Depois eu fiz um curta pra televisão, “Manjoqueiro” e a chamei mais uma vez. Ela fez uma personagem muito bem mais uma vez, e acabou trabalhando de graça porque a televisão não nos pagou. Depois ela foi pro Japão e se vimos casualmente. Foi uma grande amiga minha, tínhamos muita coisa em comum, trabalhávamos os dois por amor. Se eu pudesse ter trabalhado mais vezes com a Misaki, com certeza eu trabalharia. Sempre foi muito séria e tinha um caráter diferenciado em todos os sentidos das demais moças da Boca. Ela falava o português perfeito com todos os detalhes, sem sotaques e ela achava muito feia falar qualquer palavra errada”.
José Adauto Cardoso, cineasta que dirigiu Misaki Tanaka em “...E A Vaca Foi Pro Brejo”
Filmografia
2003- Garotas do ABC de Carlos Reichenbach
1981- O Império do Desejo de Carlos Reichenbach
1981- Duas Estranhas Mulheres (episódio “Eva”) de Jair Correia
1981- A Noite das Depravadas de Juan Bajon
1981- Gaijin- Os Caminhos da Liberdade de Tizuka Yamasaki
1980- Bacanal de Antônio Meliande
1980- Chapeuzinho Vermelho de Marcelo Motta
1980- Colegiais e Lições de Sexo de Juan Bajon
1980- O Fotógrafo de Jean Garret
1978- Ninfas Diabólicas de John Doo
1978- O Bom Marido de Antônio Calmon
1978- A Força dos Sentidos de Jean Garret
1978- O Prisioneiro do Sexo de Walter Hugo Khouri
1974- Macho e Fêmea de Ody Fraga