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Dossiê Grandes Musas da Boca- parte 3
ESMERALDA DE BARROS

Frase
Esmeralda de Barros: nenhuma outra mulher brasileira se encaixa melhor nessa descrição (...) apesar de mania por loutas, muitos produtores de TV e cinema sempre deram o devido valor a essa mulata-banquete...como diria o saudoso Stanislaw Ponte Preta que chegou a incluir Esmeralda Barros com destaque na sua famosa escalação das “Certinhas do Lalau”
Cartaz publicitário do filme “O Bem Dotado- O Homem de Itu”

Depoimento
“A Esmeralda foi uma boa profissional. Quando fomos filmar, ela tinha chegado da Itália e tinha crescido na escala social, causado sensação na época. Eu era jovem e um tanto impulsivo pra tentar fazer ela decorasse todo o scrip. Isso foi somente no começo, mas depois a gente acabou realmente se entendendo e deu tudo certo. Na verdade, na Esmeralda faltava alguns cacos que normalmente o ator precisa ter para enriquecer a sua cena, a sua atuação. Faltava alguma coisa dela nesse aspecto, por isso, acredito hoje que ela esteja numa faixa intermediária de atores. Estávamos jantando num restaurante grande eu e o produtor, o Dorival Coutinho quando a vimos jantando no mesmo local. Ela tinha o porte físico que eu imaginava pro papel, era bonita mas ao mesmo tempo tinha uma autoridade na expressão. Quem primeiro estabeleceu o contato foi o ator principal e produtor, o Dorival. A grande dificuldade foi que na nossa filmagem ela teve que raspar a zero, ficar carequinha da silva para desempenhar a personagem. Mas era uma boa pessoa, excelente profissional. Na verdade, naquele início dos anos 80, o Brasil estava começando a afundar na sacanagem, no sexo explícito. E isso atrapalhou atrizes como ela. Desde então, não tive informações dela, não sei se foi pra televisão ou pra outro campo profissional”.
Julius Belvedere, cineasta que dirigiu Esmeralda de Barros em “Castelo das Taras” (1982)

Filmografia
1982- O Castelo das Taras de Julius Belvedere
1979- Caçador de Esmeraldas de Osvaldo de Oliveira
1979- Mulheres do Cais de José Miziara
1978- O Bem Dotado- O Homem de Itu de José Miziara
1977- Elas São do Baralho de Sílvio de Abreu
1977- Presídio de Mulheres Violentadas de Osvaldo de Oliveira e Luiz Castellini
1973- Plenilunio Delle Vergini de Luigi Batzella (produção internacional)
1972- La Colt Era Il Suo Dio de Luigi Batzella (produção internacional)
1972- W Django ! de Edoardo Mulargia (produção internacional)
1972- Finalmente...Le Mille e Uma Noite de Antonio Margheriti (produção internacional)
1971- Quelle Sporche Anime Dannate de Luigi Batzella (produção internacional)
1971- Anche Per Django Le Carogne Hanno Um Prezo de Luigi Batzella (produção internacional)
1970- Viagem ao Fim do Mundo de Fernando Cony Campos
1968- O Homem e Sua Jaula de Fernando Campos e Paulo Gil Soares
1968- Eva, la Venere Selvaggia de Roberto Mauri (produção internacional)
1968- O Homem Nu de Roberto Santos
1967- A Espiã Que Entrou em Fria de Sanin Cherques
1967- O Sabor do Pecado de Mozael Silveira
1966- Se Tutte Le Donne del Mondo de Henry Levin e Arduino Maiuri
1966- As Cariocas de Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri e Roberto Santos
1966- Cristo de Lama de Wilson Silva
1965- História de Um Crápula de Jece Valadão

**Zingu! é grata a César Zamberlan e a Laura Canepa da Cinequanon por terem passado o contato do diretor Julius Belvedere a nós. Muito obrigado amigos!



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