Dossiê Grandes Musas da Boca - parte 4
KATE HANSEN
KATE HANSEN
Frase
Como um homem casado com uma Leopoldina interpretada pela Kate Hansen - uma deusa e o Khouri, depois, fez com Lilian Lemmertz e ela o filme que tem este título mais do que justificado, As Deusas - pode-se deixar seduzir por outra que não é tão deslumbrante?
Luiz Carlos Merten, jornalista e crítico de “O Estado de São Paulo”.
Depoimento
Com a sua esplendorosa beleza de origem dinamarquesa. Kate Hansen fez uma brilhante carreira na TV e no cinema dos anos 70, com atuações também no teatro. No cinema, alguns de seus grandes momentos: como a imperatriz Leopoldina no épico Independência ou morte (1972), de Carlos Coimbra e, anos depois, em Excitação, thriller bem conduzido por Jean Garrett. E, modéstia inclusa, sob a minha direção em Mulher Desejada (1978). Esse suspense psicológico eu moldei em favor da personalidade e da beleza de Kate, de quem fiquei amigo a partir da nossa maior aproximação no festival internacional de cinema em Teerã, Irã, em 1975. Ela acompanhava um filme de Khouri e eu o meu querido Lucíola. Na volta, vi que não estava nada fácil, fazer um filme porque Lucíola, apesar dos elogios, não foi grande bilheteria. Mas fui lutando por Mulher Desejada e , por um ano, esperei Kate ter seu filho, bem como mais alguns meses de pós-gravidez. Finalmente em 1978, comecei a filmar, com produção de Alfredo Palácios, mais a Paris Filmes. Gosto do thriller, das atuações de Kate, Tornaghi, Elisabeth Hartmann, Armando Tirabosqui, da minha querida e saudosa Ivete Bonfá. Gosto do final que, infelizmente, foi mutilado pela Paris nas cópias em VHS. E Kate se saiu muito bem como uma famosa atriz com problemas de fixação amorosa e forte volúpia. Deu classe e angústia à personagem. Porém, nossa relação pessoal sofreu alguns abalos. E , por circunstâncias alheias, faz tempo que não a vejo. Mas, que bom que o cinema existe para preservar a classe e a sensualidade dessa linda e maravilhosa atriz. Tenho saudades daquela época. Há 30 anos.
Alfredo Sternheim, cineasta que dirigiu Kate Hansen em “Mulher Desejada” (1978).
Filmografia
1981- Eros, o Deus do Amor de Walter Hugo Khouri
1978- Mulher Desejada de Alfredo Sternheim
1976- Aleluia Gretchen de Sílvio Back
1976- Tiradentes, o Martir da Independência de Geraldo Vietri
1976- Excitação de Jean Garrett
1976- A Noite das Fêmeas de Fauzi Mansur
1975- As Secretárias que Fazem de Tudo de Alberto Pieralisi
1975- O Desejo de Walter Hugo Khouri
1972- Maridos em Férias de Konstantin Tkaczenko
1972- Os Machões de Reginaldo Farias
1972- Independência ou Morte de Carlos Coimbra
1972- As Deusas de Walter Hugo Khouri
Como um homem casado com uma Leopoldina interpretada pela Kate Hansen - uma deusa e o Khouri, depois, fez com Lilian Lemmertz e ela o filme que tem este título mais do que justificado, As Deusas - pode-se deixar seduzir por outra que não é tão deslumbrante?
Luiz Carlos Merten, jornalista e crítico de “O Estado de São Paulo”.
Depoimento
Com a sua esplendorosa beleza de origem dinamarquesa. Kate Hansen fez uma brilhante carreira na TV e no cinema dos anos 70, com atuações também no teatro. No cinema, alguns de seus grandes momentos: como a imperatriz Leopoldina no épico Independência ou morte (1972), de Carlos Coimbra e, anos depois, em Excitação, thriller bem conduzido por Jean Garrett. E, modéstia inclusa, sob a minha direção em Mulher Desejada (1978). Esse suspense psicológico eu moldei em favor da personalidade e da beleza de Kate, de quem fiquei amigo a partir da nossa maior aproximação no festival internacional de cinema em Teerã, Irã, em 1975. Ela acompanhava um filme de Khouri e eu o meu querido Lucíola. Na volta, vi que não estava nada fácil, fazer um filme porque Lucíola, apesar dos elogios, não foi grande bilheteria. Mas fui lutando por Mulher Desejada e , por um ano, esperei Kate ter seu filho, bem como mais alguns meses de pós-gravidez. Finalmente em 1978, comecei a filmar, com produção de Alfredo Palácios, mais a Paris Filmes. Gosto do thriller, das atuações de Kate, Tornaghi, Elisabeth Hartmann, Armando Tirabosqui, da minha querida e saudosa Ivete Bonfá. Gosto do final que, infelizmente, foi mutilado pela Paris nas cópias em VHS. E Kate se saiu muito bem como uma famosa atriz com problemas de fixação amorosa e forte volúpia. Deu classe e angústia à personagem. Porém, nossa relação pessoal sofreu alguns abalos. E , por circunstâncias alheias, faz tempo que não a vejo. Mas, que bom que o cinema existe para preservar a classe e a sensualidade dessa linda e maravilhosa atriz. Tenho saudades daquela época. Há 30 anos.
Alfredo Sternheim, cineasta que dirigiu Kate Hansen em “Mulher Desejada” (1978).
Filmografia
1981- Eros, o Deus do Amor de Walter Hugo Khouri
1978- Mulher Desejada de Alfredo Sternheim
1976- Aleluia Gretchen de Sílvio Back
1976- Tiradentes, o Martir da Independência de Geraldo Vietri
1976- Excitação de Jean Garrett
1976- A Noite das Fêmeas de Fauzi Mansur
1975- As Secretárias que Fazem de Tudo de Alberto Pieralisi
1975- O Desejo de Walter Hugo Khouri
1972- Maridos em Férias de Konstantin Tkaczenko
1972- Os Machões de Reginaldo Farias
1972- Independência ou Morte de Carlos Coimbra
1972- As Deusas de Walter Hugo Khouri
