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Musas Eternas...
PORQUE O QUE É BOM, É ETERNO...

Ludivine Sagnier

Por Ailton Monteiro, especialmente para a Zingu!

Ludivine Sagnier, essa canceriana nascida em 3 de julho de 1979, me conquistou a partir do momento em que a vi num filme de François Ozon chamado GOTAS D'ÁGUA SOBRE PEDRAS ESCALDANTES (2000), onde ela aparecia pelada, exibindo seus belos e fartos seios, que novamente apareceriam, generosos, para a alegria dos fãs em outro trabalho de Ozon – SWIMMING POOL – À BEIRA DA PISCINA (2003). Com Ozon ela também trabalhou no estranho musical intitulado 8 MULHERES (2002), ao lado de verdadeiros monumentos do cinema francês, como Catherine Deneuve, Isabelle Huppert e Fanny Ardant.

Apesar de ter uma filmografia de mais de trinta filmes, em alguns deles, ela apareceu ainda criança e outros foram trabalhos para a televisão que talvez não acrescentem muito ao seu currículo a não ser experiência. Ludivine iniciou sua precoce carreira com o pé direito, já que começou trabalhando com um dos gigantes do cinema francês, Alain Resnais, quando apareceu num papel bem pequeno em QUERO IR PARA CASA (1989). Ela tinha apenas dez anos. Portanto, podemos dizer que o filme alavancou de verdade e chamou a atenção do mundo para o seu talento foi a sua primeira parceria com Ozon. Mas hoje em dia ela não é mais conhecida apenas como a moça do corpo bonito dos filmes de Ozon- e de outros filmes que aparece nua, como A PEQUENA LILI (2003), de Claude Miller.


Canções do Amor e Uma Garota Dividida em Dois

Nos cinemas brasileiros, ela está em cartaz em pelo menos dois filmes importantíssimos e que podem muito facilmente aparecer nas inevitáveis listas de melhores do ano de críticos e cinéfilos. São filmes de diretores consagrados como o novo talento Christophe Honoré - o musical CANÇÕES DE AMOR (2007)- e o veterano e genial Claude Chabrol - UMA GAROTA DIVIDA EM DOIS (2007). Claro que a turma que quer ver mais de seu corpo tem reclamado que ela não tem tirado mais a roupa mas talvez o fato de ela ter tido um filho em 2005 tenha tornado a moça um pouco mais resistente a cenas de nudez. Sobre isso, aliás, quando questionada em frente a uma câmera, pois ficava escondida atrás de uma personagem, mas que as cenas de sexo com pessoas com que ela não sentia atração eram um pouco incômodas e que ela sempre tomava um banho como se para se livrar daquelas sensações.

Ainda assim, mesmo não tirando a roupa, ela está extremamente sexy nesses dois deliciosos trabalhos de 2007, que talvez sinalizem o auge da sua carreira, embora eu ainda torça por vôos ainda mais altos dessa moça. Sagnier chegou a trabalhar em Hollywood na produção PETER PAN (2003), de P.J. Hogan, no papel de Sininho, mas parece que a experiência nos Estados Unidos não foi tão gratificante, pois ela voltou logo para brilhar no cinema francês. E não foi por não ter habilidade na língua inglesa, como pode ser comprovado no bilíngüe SWIMMING POOL, mas talvez o cinema americano seja, com poucas exceções, muito conservador para uma atriz que exala tantasensualidade. Porém, creio que foi bom ela ter passado por Hollywood, bem como ter participado do multinacional PARIS, TE AMO (2006), onde brilhou de maneira fugaz no segmento dirigido pelo talentoso cineasta mexicano Alfonso Cuarón. Infelizmente a maioria de seus filmes continuam inéditos no Brasil e para consegui-los é necessário ir em busca de meios alternativos. Mas que bom que existem esses meios.




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