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Dossiê João Silvério Trevisan

Entrevista com João Silvério Trevisan


Por Gabriel Carneiro
Fotos:Laís Clemente

João Silvério Trevisan é, hoje, conhecido como renomado escritor contemporâneo, autor de obras como Em Nome do Desejo, Vagas Notícias de Melinha Marchiotti, Ana em Veneza, Devassos no Paraíso, Pedaços de Mim, entre outros. Está, inclusive, para lançar no dia 28 de agosto (de 2009), na Livraria Cultura, da Avenida Paulista, em São Paulo/SP, seu mais novo livro, Rei do Cheiro.

Trevisan, porém, começou no cinema, trabalhando como diretor de produção de Anuska, Manequim e Mulher, de Francisco Ramalho Jr. Fez vários outros filmes, nas mais diversas áreas, e dirigiu o curta-metragem O & A. Retrabalhou-o e transformou-o em Contestação. Em 1970, após viagem ao exterior, realizou o seu único longa-metragem, Orgia ou O Homem que Deu Cria. A censura não liberou sua exibição comercial, e Trevisan abandonou a carreira. Ainda teria uma importante participação na área, ao fazer o roteiro de A Mulher que Inventou o Amor, de Jean Garret.

Em entrevista para a Zingu!, João Silvério Trevisan conta sua trajetória no cinema, desde seu prematuro interesse na primeira idade. Mais, ele não deixa de opinar na produção nacional e de refletir sobre a questão do financiamento do cinema brasileiro. Contra as leis de incentivo, julga que o cinema nacional só pode existir enquanto for de baixo orçamento.

Parte 1: Infância, adolescência e o seminário
Parte 2: Entrando para o cinema e os primeiros experimentos
Parte 3: Orgia ou o homem que deu cria
Parte 4: A marginalidade, a Boca do Lixo e o cinema brasileiro
Parte 5: A literatura, o teatro e o futuro



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