Zingu!NEWS
FRASE PHODA
“Brasileiro não sabe escovar os dentes”
Cotação Zingu!:
****- Osvaldo Brandão
***- Mário Traveglini
**- Fedato
*- Zé Augusto
Com As Calças na Mão
Direção: Carlo Mossy
Brasil, 1973.
Cotação Zingu!: ***
Primeiro filme dirigido por Mossy. Talvez seja o melhor dirigido por ele. Geniais participações de Jorge Dória e Wilson Grey
Como É Boa a Nossa Empregada
Direção: Victor di Mello e Ismar Porto
Brasil, 1973.
Cotação Zingu!: ****
Um filme com a cara de um Rio de Janeiro que não existe mais. Carlo Mossy, Jorge Dória e Stephan Nercessian em momentos extraordinários.
Essa Gostosa Brincadeira a Dois
Direção: Victor di Mello
Brasil, 1974.
Cotação Zingu!: **
“O Casamento do Meu Melhor Amigo” versão pornochanchada. Vale por uma pequena participação do genial cantor Paulo Sérgio.
Giselle
Direção: Victor Di Mello
Brasil, 1981.
Cotação Zingu!: ****
A versão carioca de “Emmanuelle”. Filosofia non sense, trilhas sonoras do Laffayette e Alba Valéria.
O Seqüestro
Direção: Victor Di Mello
Brasil, 1981.
Cotação Zingu!: ** e meio
Filme policial baseado no escândalo Carlinhos (que virou até música do Fernando Mendes). Milton Moraes é nosso Sean Connery.
Quando As Mulheres Querem Provas
Direção: Cláudio Mac Dowell
Brasil, 1973.
Cotação Zingu!: ****
Genial pornochanchada em que Carlo Mossy se finge “afetado”. As moças ajudarão a resolver seu problema. Atuação extraordinária de Pedro de Lara. Cláudio Mac Dowell, militante esquerdista arriscou todas suas fichas nas pornochanchadas de maneira extramente criativa. (MT)
CHANCHADEIROS ATACAM O ORKUT
Não é somente as turmas do Cinema Novo, Cinema Marginal e da Boca do Lixo que estão borbulhando no Orkut. Os chanchadeiros também estão presentes em grande número e grau. Dos grandes diretores do período, somente José Carlos Burle não possuí comunidade.
Carlos Manga
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=55953
Luiz de Barros
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20515535
Watson Macedo
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17824048 (MT)
INAUGURADO BAR DO NELSON GONÇALVES
Autran não gostava de televisão, falava de suas más experiências publicamente. Porém o cinema nunca foi por ele mal dito. Nem poderia, boa parte de suas melhores atuações estão em suas participações cinematográficas.
Começou filmando com a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, extensão de Franco Zampari para o além-palco. Autran iniciou-se profissionalmente na TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), de Zampari, e quando este abriu a Companhia em São Bernardo dos Campos, utilizou-se de boa parte dos seus artistas teatrais. E foi assim, cinco anos após sua entrada no TBC, que, em 1952, fez sua primeira participação nos cinemas, em Apassionada.
Foram mais quatro filmes na Vera Cruz, até ela fechar as portas devido à falência em 1954: Veneno, Uma Pulga na balança, Destino em Apuros e É Proibido Beijar. E um hiato de 8 anos. Voltou com o tradicional diretor de chanchadas e comédias da época, Carlos Manga, com As Sete Evas.
Seguiram-se alguns filmes menores em sua carreira, até que, em 1967, um dos diretores mais badalados do cinema nacional, ícone do Cinema Novo, chamasse-o. Era Glauber Rocha e um de seus filmes mais emblemáticos, mais fortes. Era Terra em Transe. Autran viveu seu auge e seu mais forte desempenho como o tresvariado Profírio Diaz, autocoroado imperador da cidade nordestina de Eldorado, que traz à tona todo moralismo cristão. Embebido de loucura e glória, Autran compõe um personagem tipicamente glauberiano, acima do bem e do mal. Entre seus gritos e sussurros, a câmera igualmente desvairada de Rocha confunde-se com a própria personagem, o que contribui para o tom sublime que ambos encontram. Mesmo que Autran, como dizia, elevasse seu tom para se adequar à película de Glauber, o resultado era apenas pedidos incitativos: “Mais! Mais!”. Da já contumaz alteração, quanto maior, melhor. Era a lógica do teatro novamente para Paulo.
E mais uma vez, Autran afastou-se das telas. Faria alguns trabalhos, entre eles o curta O Transformista, de Paulo Villaça, em 1979, em que interpreta um transformista, e o longa O País dos Tenentes, de João Batista de Andrade, em 1987.
Sua freqüência de participações aumentaria na última década. Ainda na de 90, fez Oriundi e Tiradentes. Na atual década, começaria com os curtas Artifícios, de Rafael Primo e Flávia Rea, e A Partida, de Sandra Ribeiro. Em 2005, teria outra grande atuação na ficção romântica A Máquina. No ano seguinte, estaria no premiado e atual concorrente brasileiro ao Oscar, O Ano em que Meus pais Saíram de Férias. Seu último filme seria o ainda inédito comercialmente O Passado, novo longa de Hector Babenco, falado em espanhol. (GC)
Por Matheus Trunk e Gabriel Carneiro
FRASE PHODA
“Brasileiro não sabe escovar os dentes”
João Batista Figueredo, ex-presidente da República (MT)
CONTRACAPA DE LP
Nossos parabéns e agradecimentos pelos 40 anos de serviços prestados a M.P.B. ao Canhoto, Dino e Meira
Contracapa do LP “Benito Di Paula” de Benito Di Paula lançado originalmente em 1977 pela gravadora Copacabana (MT)
FILMES DE CARLO MOSSY RELANÇADOS EM DVD
A Diamond Records relançou em uma tacada só seis filmes do cineasta e produtor Carlo Mossy. São pérolas do Beco da Fome, a Boca carioca. Os filmes podem ser achados facilmente por um preço camarada. Aqui comentários gerais sobre os filmes com indicação e tudo mais:Contracapa do LP “Benito Di Paula” de Benito Di Paula lançado originalmente em 1977 pela gravadora Copacabana (MT)
FILMES DE CARLO MOSSY RELANÇADOS EM DVD
Cotação Zingu!:
****- Osvaldo Brandão
***- Mário Traveglini
**- Fedato
*- Zé Augusto
Com As Calças na Mão
Direção: Carlo Mossy
Brasil, 1973.
Cotação Zingu!: ***
Primeiro filme dirigido por Mossy. Talvez seja o melhor dirigido por ele. Geniais participações de Jorge Dória e Wilson Grey
Como É Boa a Nossa Empregada
Direção: Victor di Mello e Ismar Porto
Brasil, 1973.
Cotação Zingu!: ****
Um filme com a cara de um Rio de Janeiro que não existe mais. Carlo Mossy, Jorge Dória e Stephan Nercessian em momentos extraordinários.
Essa Gostosa Brincadeira a Dois
Direção: Victor di Mello
Brasil, 1974.
Cotação Zingu!: **
“O Casamento do Meu Melhor Amigo” versão pornochanchada. Vale por uma pequena participação do genial cantor Paulo Sérgio.
Giselle
Direção: Victor Di Mello
Brasil, 1981.
Cotação Zingu!: ****
A versão carioca de “Emmanuelle”. Filosofia non sense, trilhas sonoras do Laffayette e Alba Valéria.
O Seqüestro
Direção: Victor Di Mello
Brasil, 1981.
Cotação Zingu!: ** e meio
Filme policial baseado no escândalo Carlinhos (que virou até música do Fernando Mendes). Milton Moraes é nosso Sean Connery.
Quando As Mulheres Querem Provas
Direção: Cláudio Mac Dowell
Brasil, 1973.
Cotação Zingu!: ****
Genial pornochanchada em que Carlo Mossy se finge “afetado”. As moças ajudarão a resolver seu problema. Atuação extraordinária de Pedro de Lara. Cláudio Mac Dowell, militante esquerdista arriscou todas suas fichas nas pornochanchadas de maneira extramente criativa. (MT)
CHANCHADEIROS ATACAM O ORKUT
Não é somente as turmas do Cinema Novo, Cinema Marginal e da Boca do Lixo que estão borbulhando no Orkut. Os chanchadeiros também estão presentes em grande número e grau. Dos grandes diretores do período, somente José Carlos Burle não possuí comunidade.
Carlos Manga
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=55953
Luiz de Barros
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20515535
Watson Macedo
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17824048 (MT)
INAUGURADO BAR DO NELSON GONÇALVES
Há muito tempo esquecido, o eterno boêmio ganhou finalmente um bar a sua altura. A empresária, produtora cultural e filha de Nelsão, Lílian Gonçalves fundou no último dia 28 de agosto, quando o cantor completaria 88 anos. O bar fica localizado na rua Canuto do Val, 83, Santa Cecília- São Paulo- SP, a 500 metros da estação Santa Cecília do metrô. O site do empreendimento é o http://www.biroska.com.br/nelson/ (MT)
PAULO AUTRAN E SEUS HIATOS CINEMATOGRÁFICOS
Paulo Autran, um dos maiores mestres da atuação, faleceu no último dia 12. Tinha 85 anos de idade e 60 de carreira. Esta praticamente dedicada ao teatro, mas não se pode esquecer suas memoráveis participações em frente às telas, seja na telona, seja na telinha.Autran não gostava de televisão, falava de suas más experiências publicamente. Porém o cinema nunca foi por ele mal dito. Nem poderia, boa parte de suas melhores atuações estão em suas participações cinematográficas.
Começou filmando com a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, extensão de Franco Zampari para o além-palco. Autran iniciou-se profissionalmente na TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), de Zampari, e quando este abriu a Companhia em São Bernardo dos Campos, utilizou-se de boa parte dos seus artistas teatrais. E foi assim, cinco anos após sua entrada no TBC, que, em 1952, fez sua primeira participação nos cinemas, em Apassionada.
Foram mais quatro filmes na Vera Cruz, até ela fechar as portas devido à falência em 1954: Veneno, Uma Pulga na balança, Destino em Apuros e É Proibido Beijar. E um hiato de 8 anos. Voltou com o tradicional diretor de chanchadas e comédias da época, Carlos Manga, com As Sete Evas.
Seguiram-se alguns filmes menores em sua carreira, até que, em 1967, um dos diretores mais badalados do cinema nacional, ícone do Cinema Novo, chamasse-o. Era Glauber Rocha e um de seus filmes mais emblemáticos, mais fortes. Era Terra em Transe. Autran viveu seu auge e seu mais forte desempenho como o tresvariado Profírio Diaz, autocoroado imperador da cidade nordestina de Eldorado, que traz à tona todo moralismo cristão. Embebido de loucura e glória, Autran compõe um personagem tipicamente glauberiano, acima do bem e do mal. Entre seus gritos e sussurros, a câmera igualmente desvairada de Rocha confunde-se com a própria personagem, o que contribui para o tom sublime que ambos encontram. Mesmo que Autran, como dizia, elevasse seu tom para se adequar à película de Glauber, o resultado era apenas pedidos incitativos: “Mais! Mais!”. Da já contumaz alteração, quanto maior, melhor. Era a lógica do teatro novamente para Paulo.
E mais uma vez, Autran afastou-se das telas. Faria alguns trabalhos, entre eles o curta O Transformista, de Paulo Villaça, em 1979, em que interpreta um transformista, e o longa O País dos Tenentes, de João Batista de Andrade, em 1987.
Sua freqüência de participações aumentaria na última década. Ainda na de 90, fez Oriundi e Tiradentes. Na atual década, começaria com os curtas Artifícios, de Rafael Primo e Flávia Rea, e A Partida, de Sandra Ribeiro. Em 2005, teria outra grande atuação na ficção romântica A Máquina. No ano seguinte, estaria no premiado e atual concorrente brasileiro ao Oscar, O Ano em que Meus pais Saíram de Férias. Seu último filme seria o ainda inédito comercialmente O Passado, novo longa de Hector Babenco, falado em espanhol. (GC)