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Dossiê Canarinho

OS GRANDES PAPÉIS DE CANARINHO NO CINEMA

Por Matheus Trunk

Para quem queira conhecer mais da carreira cinematográfica deste grande humorista tupiniquim, Zingu! comentou os trabalhos mais expressivos na área cinematográfica de Aloísio Ferreira Gomes, o Canarinho.

A Dama da Zona, de Ody Fraga (1979)
Antológica comédia sobre um bairro paulista do Bexiga e seus personagens. Calu (Canarinho) é sapateiro que vai constantemente em um terreiro incorporar o espírito do caboclo Guarani. O personagem também é um verdadeiro voyeur, assistindo as moças do bairro tomando banho. O comediante chegou a ser elogiado por sua interpretação nessa fita: “Todos em cena fazem caretas, trejeitos e superafetação, desde o veterano David Neto, no papel de um português passando por Lia Farrel, vivendo uma mulher ciumenta, e chegando a Canarinho, como um “voyeur” irremediável”.



Sábado Alucinante, de Cláudio Cunha (1979)
Pornochanchada feita no auge do momento da discoteca. As grandes estrelas visadas pelo público masculino que lotavam os cinemas eram as musas Sandra Bréa, Djeane Machado, Simone Carvalho e Petty Pesce. Destaque para a presença do sempre genial Maurício do Valle. O comediante faz um pequeno papel como porteiro de uma discoteca localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Nos Tempos da Vaselina, de José Miziara (1979)
Espécie de “Embalos do Sábado a Noite” a lá José Miziara. Caipira, Onofre (João Carlos Barroso) é convencido pelo primo Paulinho a ir para o Rio de Janeiro. Chegando na rodoviária, ele pegará um taxista bastante pretensioso e malandro, feito com maestria por nosso herói.

Snuff, Vítimas do Prazer, de Cláudio Cunha (1977)
Um dos melhores filmes do diretor Cláudio Cunha, com roteiro do realizador Carlos Reichenbach. “Snuff” fez grande sucesso, ficando durante várias semanas sucessivas em cartaz no Cine Marabá, no centro de São Paulo. Inescrupulosos produtores de filmes pornográficos, os americanos Michael Tracey (Hugo Bidet) e Bob Channing (Fernando Reski) vem ao Brasil tentar fazer um “snuff movie”, gênero cinematográfico cujas atrizes são estupradas e assassinadas em cena, sem nenhum truque. Contratarão dois técnicos nacionais que estão a beira da falência: um cineasta (Carlos Vereza) e seu assistente piadista (Canarinho).



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